Admita, vai! Admita que esse sorrisão é por tudo que a gente é junto. Admita que você é feliz comigo e adora meu cheiro, meu corpo e até meu jeito quase sempre desajeitado de me vestir. Pode assumir que adora quando a atitude é minha e eu coloco você aqui dentro com a avidez de uma viúva negra, ainda porque de viúva não tenho nada - você é cada dia mais vivo - e a minha cor é mesmo a que você escolher. E, primordialmente, admita que tem vontade de me bater, de tanta raiva, quando eu banco a implicante, chatíssima, tentando chamar sua atenção das maneiras mais infantis possíveis. É sim, você morre de raiva e eu acho mais legal ainda e faço mais, de novo e de novo, me sentindo a melhor das mulheres quando sua feição muda, por isso fico sempre à espreita e nunca perco nada que vem a mim, de você.
Não admita, então, não, deixa eu dizer pra você que meu sorriso também é nosso e não tem resposta certa quando pergunto se você está mais bonito ou eu mais apaixonada. E que também quase nos afogo em tanto tesão quando você se faz dono de mim e da situação, mostrando com tamanha perícia quem é o homem do casal e, então, quem manda aqui é você. Assumo, nunca vi tanta elegância, verdade e coragem numa pessoa só, e não fique mal acostumado, mas eu adoro quando você não diz o que eu quero ouvir, ao falar sempre tanto em tão pouco e me fazer procurar por que, mesmo apesar de mim, você continua aqui. A resposta está no meu coração, né, seu sacana, e você sempre ganha um pouco mais de mim quando de um jeito tão e só seu, consegue fazer eu me ver um pouco através dos seus olhos, que também nunca me perdem, sequer num detalhe, de vista.
E porque tudo isso é seu e de mais ninguém, eu batizo estas linhas com o seu nome que fica ressonante o tempo todo na minha cabeça, pra não deixar dúvidas mesmo, porque você é presente - meu presente, de presente -, e eu não quero saber de lá fora, futuro ou passado passando, não... você é tudo o que eu quero viver, dizer, ali, agora, aqui, acolá... agora.
Meu sempre surpreendente presente, tudo isto é nosso.
Não admita, então, não, deixa eu dizer pra você que meu sorriso também é nosso e não tem resposta certa quando pergunto se você está mais bonito ou eu mais apaixonada. E que também quase nos afogo em tanto tesão quando você se faz dono de mim e da situação, mostrando com tamanha perícia quem é o homem do casal e, então, quem manda aqui é você. Assumo, nunca vi tanta elegância, verdade e coragem numa pessoa só, e não fique mal acostumado, mas eu adoro quando você não diz o que eu quero ouvir, ao falar sempre tanto em tão pouco e me fazer procurar por que, mesmo apesar de mim, você continua aqui. A resposta está no meu coração, né, seu sacana, e você sempre ganha um pouco mais de mim quando de um jeito tão e só seu, consegue fazer eu me ver um pouco através dos seus olhos, que também nunca me perdem, sequer num detalhe, de vista.
E porque tudo isso é seu e de mais ninguém, eu batizo estas linhas com o seu nome que fica ressonante o tempo todo na minha cabeça, pra não deixar dúvidas mesmo, porque você é presente - meu presente, de presente -, e eu não quero saber de lá fora, futuro ou passado passando, não... você é tudo o que eu quero viver, dizer, ali, agora, aqui, acolá... agora.
Meu sempre surpreendente presente, tudo isto é nosso.
18 comentários:
Um brinde ao amor-presente de vocês, Gabriela. Gostei do texto, que é feminino.
E que legal deve ser receber um texto assim.
Esse Jef é um homem de sorte, eu adoro os seus textos, Gabi!
Fico emocionada.. dois dos meus poetas preferidos comentando meus textos... obrgada, Lívio e Rita, obrigada mesmo!
Esse Jef é um homem d sorte [2]
E eu morro de inveja dele[7679980546575786786554657 isso não significa um comentário repetido. É q eu vou morrer d inveja dele ifinitamente...rs]
Obrigada, Anônimo. A sorte também é minha. ;)
Gabriela,
Muito bem dito: imagens e ritmo. Elegância e sonoridade.
Beijo.
Ah, morri de curiosidade e tive que vir futricar. Adorei o texto, principalmente a frase final "Meu sempre surpreendente presente, tudo isto é nosso.". Lindo demais.
;*
Marcelo e Carol, obrigada pelas visitas, leituras e comentários. Fico feliz q vcs tenham curtido. Valeu msm. =)
Ahhhhhh que delícia! É bom ser correspondida e saber no olhar o amor que vem, né? Até a chatice, a irritação, a infantilidade, tudo tem cheiro de flores. Amar é bom. É mais que bom, é bom demais!
Beijoca, Gabi. Lindo, lindo esse amor.
"depois de ter vc, pra que eu vou querer saber que horas são..."
ah, eu também tenho um jeff na minha vida... rsrs
aproveite esses momentos ao máximo.
bjos.
É isso aí, Sylvia! Obrigada!
Valeu, Suellen! Beijo pra você!
=)
Nada como um dia depois do outro...
Fico feliz que tenham feito as pazes, Gabi.
Abraços.
Não fizemos as pazes, Manoel, pq nem brigamos rs
Acho q vc se refere ao texto anteror, né?! Era sobre diversas outras situações que estavam me enraivecendo, mas nao tinha nada a ver com o Jeff, por incrível q pareça.
Valeu, Manoel!
Abração!
Acho incrível essa capacidade que algumas pessoas, tu dentre elas, têm de, com palavras simples, nos fazer sentir tudo que transborda dentro delas! Que amor mais delícia, céus!
Hahahahaha!
Que o amor do seu amado seja sempre seu e que você o corresponda tão lindamente...
Lindas palavras!
Obrigada, Priscilla e Gabriela. =)
Naquele breu, dentro de uma adega empoeirada, após regar-se do alcoolismo das lágrimas, Sophia leu e lembrou de algo que viveu. Descobriu, então, algo tão bonito dentro de si que, sem aviso, rasgou-se no seu rosto um sorriso tão sincero que aqueceu, no mesmo instante, o ambiente frio e mofado em que se encontrava.
Entendido, Gabi.
Nesse caso, fico feliz que não tenham brigado (rs).
Abraços.
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