"Sempre conservei uma aspa à esquerda e à direita de mim." "Não gosto tanto de mim a ponto de gostar das coisas de que eu gosto. Amo mais o que quero do que a mim mesma." "Sou só e tenho que viver uma certa glória íntima que na solidão pode se tornar dor. E a dor, silêncio." "E eu só sei viver as coisas quando já as vivi. Não sei viver, só sei lembrar-me.” "Não quero ser somente eu mesma. Quero também ser o que não sou." "Não se pode dar uma prova de existência do que é mais verdadeiro, o jeito é acreditar. Acreditar chorando." "O que me mata é o cotidiano. Eu queria só exceções." "Faz de conta que ela não estava chorando por dentro, pois agora, mansamente, embora de olhos secos, o coração estava molhado.”
(Clarice Lispector)
"Um poema como um gole d'água bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata
perdida para sempre na floresta noturna.
Um poema sem outra angústia
que a sua misteriosa condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza."
(Mário Quintana)
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata
perdida para sempre na floresta noturna.
Um poema sem outra angústia
que a sua misteriosa condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza."
(Mário Quintana)
Um comentário:
... E as aspas podem fazer um bem danado...
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