Que mãe é essa que você não consegue admitir amar nem odiar com tamanha devoção? Que pai é esse que tanto a feriu, mas a você, você mesmo não sabe o que fez? Não precisa odiar a mamãe até ficar velho, menino, nem odiar as meninas que, com tanto carinho, dela vierem depois. Ela fez tudo o que pôde e é por isso que você está aí. E não precisa odiar o papai para sempre porque ele a machucou; isso é problema entre os dois - saia dessa briga que você não comprou e leve só o amor, que foi tudo o que, de mal jeito, eles tentaram lhe entregar. Perdoe e adote essas duas crianças brigonas. E agora olhe para frente e veja a mulher que vem chegando, enfeitando seu futuro de presente. Abrace essa vida que é sua, moço, antes que murcha o jardim, que acabe a música, que se ponha o dia...
(post dedicado a Geisy Arruda e a todas as mulheres e figuras femininas que, ao crescer da humanidade, de alguma maneira, já sofreram quaisquer agressões e/ou perseguições físicas, morais e/ou iconográficas. Leia mais sobre misoginia aqui.)
2 comentários:
Bebela Psicológa:
Que tal sugerir ainda que se abra espaço para um "novo homem", que compartilhe com a nova mulher e, que lhe traga amor a enfeitar o futuro e o presente?!
Beijocas! Bom te ler, melhor ainda saber e sentir você atuante.
Fique sempre bem.
Está sugeridíssimo, Hellen! Mas por enquanto "Bebela" liriqueira mesmo, que eu até prefiro, viu... leva ainda um ano ou mais de paciência e resignação pra conseguir o título psicóloga, ainda mais com as boas novas que vem chegando. =)
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