Doa o que definitivamente dói - em nós e em você. Mas nós te libertamos. Pode ir, filha. Você tem mundos a encarar e a construir. Dos nossos sucessos e fracassos cuidamos nós. Mas fique um pouco por perto, não suma, não. A gente também quer cuidado e atenção, se não for pedir muito - é que nos acostumamos bem ao seu abraço. Gratidão não, que não há satisfação maior do que ver você aprendendo a andar.
Há mesmo as coisas inevitáveis e temos invariavelmente de vivê-las e lidar com elas - a desarmonia, a doença, a morte. E cada um faz o que pode. Vai, filha, porque eu confio e acredito que você não fará menos. Nem menos faremos nós.
E entre nós cabe sempre a mais um par de pernas, um novo caminho, uma nova dança. Então, filha, sem medo e sem culpa, vai, que a família ainda é esta; é nossa.
6 comentários:
Que a filha vá, mas que a partida dela não signifique rompimento.
Seu blog tambem é muito criativo e interessante
dê um clique:
institutopromil.blogspot.com
Passarei aqui mais vezes. Que blog bacana!
[que estranho: mesmo em sentido contrário, me lembrei do "dia em que vim embora", da Élis...]
um imenso abraço, Gabriela
Leonardo B.
Leornardo, muito obrigada pelos comentários, por seguir o blog. Tenho lido, aos poucos, os seus blogs tbm. Gosto muito. Uma hora dessas, quando as palavras vierem, comento.
C., obrigada!
E é isso aí, Lívio. =)
Oh, se há tempo não sonho. Mas cada vez mais distante, como é de um adolescente rebelde que nada faz por si mesmo.
Mas ah, minhas tardes de trabalho duro.
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