Ousada, precoce, firme e sempre alta, imponente, cheia de consciente compostura, a despeito dos saltos altos e dos altos saltos. Naquela metrópole a menina virou mulher. E a mulher corre, se exaure, ama, odeia, carrega em si suas mil faces - todas autênticas, bela e cuidadosamente maquiadas. E atrai desejos e desdém. Olhares. Dela o mundo, ela do mundo.
Mas agora, o litoral que a aguarde. A cem por hora, ela vai mergulhar. Contra o vento, em vôo livre, a garganta secando trilhas sonoras de expectativa. A cem por hora, sem sequer imaginar que a praia foi sempre sua. E vai fundo, vai forte, sem medo. Porque ela é o próprio mar. Ela é o próprio lar.
4 comentários:
Gostei do poema em prosa, Gabriela. E tomo a (indevida) liberdade de acrescentar no fim: ela é o próprio ar.
Gostei também do vídeo pra você.
muito legal o vídeo e o texto..
bonito..
ela parece ser uma pessoa intensa.. só pelo jeito que ela transformou poker face...
rsss
Fiquei com ciúme. Sem +
ahhhhhh
Gabiiiieeeeeee
lindo lindo lindo lindo!!!
é uma honra pra mim ter um texto escrito por voce para mim!!
eu adorei... vou chorar!!!
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