Eu não quero machucar você. E se, às vezes, parece que vou fugir, é porque não sei bem o que fazer com tudo o que você me presenteia, não sei bem o que fazer com tudo o que você é. Há dias em que ficar acordado me exaure até a última sinapse e é por isso que desapareço, recolho-me, desintegro. Quero estar inteiro para você, tão inteiro quanto você se dispõe a mim. Não sei o que fazer, mas aceito, admiro, desejo - tudo o que você é. Porque quem você é mostra a mim mesmo quem sou. Não nego que isso me assusta – não é fácil perceber-me alvo de tamanha confiança, toda vez que você se despe. Mas pode chorar, não reprima as lágrimas, não. Se o seu sorriso é barro em que me sujo de tanto brincar, na sua lágrima eu me lavo. Quem sabe eu aprenda também a me despir e a fazer da sua inteireza ombro, abraço e ritmo – a sujá-la e lavar, tão intensamente quanto você me faz. Então não precisa ter medo, amor, estou aqui.
A Bebel me deixa com cara de pastel
Pastel de vento
Que é pra voar lá longe
Onde a tristeza nunca vai me alcançar.
*Pedro Antônio de Oliveira*
5 comentários:
Nossa, esse é lindo e emocionado.
Perfeito!
Amei o texto *-*
muitoo lindo e muitoo perfeitooo!!
Bjus ;*
Ei, Gabriela, o texto tem lirismo, tem "pegada". Gostei demais.
tenta um dia escrever algo sobre voce, e sobre teus momentos de inspiração... queria saber como é quando vc escreve... será que vem do nada? será que vc fica pensando em um assunto interessante? de onde será que vem a tua criatividade? ***inveja hahaha
Lau, tentei responder seu comentário com o próximo post. Espero q vc goste. =) Obrigada pela sugestão.
Lívio, Tay e Diers, obrigada pela visita. Fico feliz q vcs tenham curtido o texto. =)
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