Nosso amor, nos meus olhos,
é tão desamarrado, sereno e limpo,
que há quem duvide, quando digo.
Então nossos olhos profusos se reencontram,
reconhecem, reverenciam, renovam,
poros atentos, difusos, entregues.
Tudo o que preciso agora é,
sem testar nem ver, degustar.
E nada dizer.
É assim que o mundo acaba, não com um estrondo, mas com um suspiro.
*T. S. Eliot (*1972)*
*In: "O Sol"*
6 comentários:
Você é muito linda!
rs.. Sério,adoro essas tuas linhas.
:)
Obrigada, C. =)
Nessa profusão, que a degustação tenha valido a pena, Gabriela.
Deguste até o fim...
Oras. E eu nunca acho nada que eu não precise acrescer o tempero.
Eu sou uma dessas aí que não acreditam. Puta inveja.
Vc escreveu oq eu precisava ler...
SAudades...
Bjus
BH
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