Nosso amor, nos meus olhos,
é tão desamarrado, sereno e limpo,
que há quem duvide, quando digo.
Então nossos olhos profusos se reencontram,
reconhecem, reverenciam, renovam,
poros atentos, difusos, entregues.
Tudo o que preciso agora é,
sem testar nem ver, degustar.
E nada dizer.
A Bebel me deixa com cara de pastel
Pastel de vento
Que é pra voar lá longe
Onde a tristeza nunca vai me alcançar.
*Pedro Antônio de Oliveira*
6 comentários:
Você é muito linda!
rs.. Sério,adoro essas tuas linhas.
:)
Obrigada, C. =)
Nessa profusão, que a degustação tenha valido a pena, Gabriela.
Deguste até o fim...
Oras. E eu nunca acho nada que eu não precise acrescer o tempero.
Eu sou uma dessas aí que não acreditam. Puta inveja.
Vc escreveu oq eu precisava ler...
SAudades...
Bjus
BH
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