segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

ÁGUA

Nosso amor, nos meus olhos,
é tão desamarrado, sereno e limpo,
que há quem duvide, quando digo.

Então nossos olhos profusos se reencontram,
reconhecem, reverenciam, renovam,
poros atentos, difusos, entregues.

Tudo o que preciso agora é,
sem testar nem ver, degustar.
E nada dizer.

6 comentários:

Cleice Souza disse...

Você é muito linda!
rs.. Sério,adoro essas tuas linhas.

:)

Gabriela Maria disse...

Obrigada, C. =)

Lívio disse...

Nessa profusão, que a degustação tenha valido a pena, Gabriela.

Rene Serafim - "Juninho" disse...

Deguste até o fim...

Losterh disse...

Oras. E eu nunca acho nada que eu não precise acrescer o tempero.

Eu sou uma dessas aí que não acreditam. Puta inveja.

Alexandre disse...

Vc escreveu oq eu precisava ler...
SAudades...
Bjus
BH