A respeito dos erros, assim como as mentiras, eles também acontecem pelo contraste silêncio-linguagem. Mas só o próprio contraste nos permite assumir e/ou delegar culpas, bem como elaborar dúvidas. E é bem aqui, quando ele nos absolve, que linguagem e silêncio subvertem liberdade e condenação: porque, livre, estou condenada a simplesmente ser - e disso, o que fazer?
É assim que o mundo acaba
Não com um estrondo, mas com um suspiro.
*Thomas Stearns Eliot (*1888 +1965)*
*In: "The Hollow Men"*
4 comentários:
Se eu fosse livre, eu seria tão mais cruel...!
Oh, se eu fosse uma ervilha, nada disso estaria acontecendo!
Ser.
Olá, Gabi, fico bastante lisonjeado com a honraria. Trata-se de um dilema e tanto, mas concordo com o Lívio: sejamos – e isso não é nada simples!
Abraços.
"Saiba o que você é e seja."
Píndaro (518-438 a.C.)
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