terça-feira, 3 de novembro de 2009

PORQUE NUNCA SE SABE (para Manoel Almeida)

A respeito dos erros, assim como as mentiras, eles também acontecem pelo contraste silêncio-linguagem. Mas só o próprio contraste nos permite assumir e/ou delegar culpas, bem como elaborar dúvidas. E é bem aqui, quando ele nos absolve, que linguagem e silêncio subvertem liberdade e condenação: porque, livre, estou condenada a simplesmente ser - e disso, o que fazer?

4 comentários:

Losterh disse...

Se eu fosse livre, eu seria tão mais cruel...!

Oh, se eu fosse uma ervilha, nada disso estaria acontecendo!

Lívio disse...

Ser.

Nélio Lobo disse...

Olá, Gabi, fico bastante lisonjeado com a honraria. Trata-se de um dilema e tanto, mas concordo com o Lívio: sejamos – e isso não é nada simples!

Abraços.

Manoel Almeida disse...

"Saiba o que você é e seja."
Píndaro (518-438 a.C.)