Todas as canetas conspiram entre si
e sempre param de funcionar
quando mais se precisa delas.
Eis que Marina apresenta-me
as canetas mais fiéis que já conheci.
Tão macias e leves,
elas patinam, solidárias, poesia no papel.
Impressionam-me as tristeza,
misantropia, lealdade e obstinação,
ainda que falhas, de algumas canetas.
Tendo visto com que lucidez e coerência lógica certos loucos justificam, a
si próprios e aos outros, as suas ideias delirantes, perdi para sempre a
segur...
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