Por favor, não fuja! Você não tem por quê. Dê uma boa olhada à sua volta - às vezes para isso é preciso que se feche os olhos. Feche os seus. E veja: veja tudo o que há no mundo; veja quantos sonhos e paixões você tem deixado pra trás; a quantas coisas, em que você tanto acredita, tem renunciado - por que(m) você as renuncia, se acreditamos para viver, e vice-versa?
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Veja todas as suas possibilidades; veja, sem menosprezo, quem é você, e como é bonito. Quantas pessoas o amam, às vezes meio sem jeito, mas amam tanto, tanto, que falham, tentando acertar - elas o amam incomensuravelmente e fazem o que acreditam ser certo e melhor para ver você feliz - fazem tudo o que podem. Por que não perdoá-las? Elas amam porque você existe; porque é tão bonito; e porque, simplesmente, você é. E veja quantas pessoas você tanto ama – sem porquês – e, mesmo assim, dando o seu melhor por acreditar que vai funcionar, você falha com elas. Sim, você falha com as pessoas que mais ama e não se perdoa por isso. Por que não se perdoar, se você faz tudo o que pode?
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E sinta, porque vivemos para sentir, e vice-versa. Permita-se. Sinta tudo isso que fer(v)e aí dentro. Permita-se amor, ódio, alegria, tristeza, raiva, gratidão, desejo, asco, vazio, compressão, angústia, serenidade, medo, coragem, carência, satisfação. Sinta e ame profundamente o que você sente. Sinta-se – ame-se. Porque é você aí dentro – você é aí dentro. Então não fuja, fique. Vire-se do avesso, com calma... procure-se. Encontre-se, pois. Porque o que realmente existe de nós transcende, por sentimentos, todos os sentidos.
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Então respire fundo... abra os olhos. E, definitivamente, veja! O mundo é belo e você também é. Você pode e sabe que pode. E você quer. Então escolha como expressar isso – sorrir ou chorar, não importa. Expresse a todo momento o que de belo você percebeu. E perceba, a partir de agora, quanta beleza você sempre expressou.
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