Pra quê essa sua armadura de vidro? Do lado de cá eu vejo tudo o que você tenta, compulsiva e inutilmente, esconder de mim. Pra quê tanta sutileza agressiva a me refletir? Calma... respire comigo devagar, amor, que é pra não embassar esta frágil fronteira de mentiras. Mas quebrá-la não resolveria; as pontas nas pontas dos nossos dedos sim – trincarão o vidro. Chega de medo, barulho, cortes e cacos.
A Bebel me deixa com cara de pastel
Pastel de vento
Que é pra voar lá longe
Onde a tristeza nunca vai me alcançar.
*Pedro Antônio de Oliveira*
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