Quero ainda retribuir a sua existência com aquela maçã. Talvez eu plante um pomar em sua homenagem - ou pelo menos descreva num poema a sinestesia que essa vontade me provoca: a textura da grama, as folhas caindo, o céu azul com algumas nuvens desenhando abraços. E todas as maçãs ali, vermelhas e doces, desejando as mãos de seus alunos a lhe presentear. Por enquanto continuo contemplando a beleza delas, expostas nos caixotes das frutarias.
Tendo visto com que lucidez e coerência lógica certos loucos justificam, a
si próprios e aos outros, as suas ideias delirantes, perdi para sempre a
segur...
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