Quero ainda retribuir a sua existência com aquela maçã. Talvez eu plante um pomar em sua homenagem - ou pelo menos descreva num poema a sinestesia que essa vontade me provoca: a textura da grama, as folhas caindo, o céu azul com algumas nuvens desenhando abraços. E todas as maçãs ali, vermelhas e doces, desejando as mãos de seus alunos a lhe presentear. Por enquanto continuo contemplando a beleza delas, expostas nos caixotes das frutarias.
A Bebel me deixa com cara de pastel
Pastel de vento
Que é pra voar lá longe
Onde a tristeza nunca vai me alcançar.
*Pedro Antônio de Oliveira*
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