A tristeza tem parido uma satisfação maternal:
estar triste faz-me escrever poesia
e cada poema que encerro é um filho gerado
- para mim e para o mundo.
Estar triste nem é tão ruim assim:
pensando bem, parece-me o sexo
tanta força orgástica a fim da compulsiva (re)produção.
Tendo visto com que lucidez e coerência lógica certos loucos justificam, a
si próprios e aos outros, as suas ideias delirantes, perdi para sempre a
segur...
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